quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Visão Jurídica - Lesão "incurável"


Olá caros amigos leitores Soberanos, ao som de "I heard it throught the grapevine", me veio a necessidade de escrever sobre o que Laor teria dito sobre Ganso: "Ele tem uma lesão incurável".
Tal afirmação é um verdadeiro tiro no pé do representante Santista, pois nosso Ordenamento Jurídico atual é pautado pelo que chamamos de Boa Fé Objetiva, ou seja, para fazer qualquer tipo de negociação, o sujeito deve adotar todas as medidas necessárias para atender expectativas geradas na parte contrária, de acordo com os princípios de confiança e honestidade.
Dessa forma, se em algum momento Laor, cônscio da lesão "incurável", deveria ter avisado o SPFC sobre tal, antes da finalização do contrato.  Se não o fez, sabendo, agiu plenamente de má-fé, o que não é lícito em nosso ordenamento jurídico.
Então me parece que, confirmando a situação, o SPFC terá direito de desfazer o negócio ( o que não é o caso) ou pedir uma indenização ou abatimento no valor pago.
Veja-se, não se trata de afirmar que Ganso é uma mera mercadoria, mas os valores basilares do Ordenamento Jurídico, devem ser aplicados também no Direito Desportivo e nas negociações de atletas.
Sendo assim, "an passant", me parece que Laor falou demais, se foi para provocar os São Paulinos, não logrou êxito, se foi para contar certa vantagem na negociação, podemos dizer que a "vaca foi para o brejo" ou no caso de Santos, foi para o Porto.
Saudações Soberanas
Aurelio Mendes - @amon78

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A mulher brasileira é mais do que isso

Olá caros amigos leitores, realmente a situação da mulher brasileira está cada vez mais vulgarizada, o que a meu modo de entender é um erro.
Semanas atrás a revista Época publicou uma reportagem sobre as denominadas Piriguetes, mulheres que se vestem com peças minúsculas  e que vão para baladas por, no mínimo, 4 vezes por semana, atrás de diversão e de "um camaro amarelo".
Na mesma reportagem, consta que as Piriguetes vão para baladas que estão em alta e só querem ficar nas áreas vips, pois "não querem se misturar com o povo lá de baixo".
Como tudo ainda pode piorar, a revista, entrevistados e artistas (cita-se como exemplo Débora Seco) elogiam esse tipo de perfil, afirmando que são exemplos a serem seguidos, que são uma espécie de orgulho.
Oras, é uma inversão de valores mesmo. Penso comigo se visse uma familiar, naqueles trajes minúsculos iria ficar plenamente desconfortado.
Afirmar que uma mulher que vai para a balada a procura de "diversão" e de "um camaro amarelo" é exemplo, é situar-se na área mais pobre do caráter humano.
Ademais, quem as Piriguetes acham que são para não quererem "se misturar com o povo lá de baixo"? O que elas têm de melhor do que as mulheres ditas "comuns"?
Na verdade, as outras mulheres que deveriam não "querer se misturar", pois ignorância é letal, e é contagiosa.
Depois, pessoas como  Débora Seco, revistas como a Época irão manisfestarem-se contra qualquer afirmação que estrangeiros façam e que tornem a mulher a uma limitação de "bundas e peitos". Mas não é exatamente isso que eles estão pregando no momento?
Como se não bastasse, uma das exemplares "Ex-Panicats" teve a pachorra de fazer a seguinte afirmação:

"Nós, brasileiras, fazemos sucesso, pelo corpo, ginga, sensualidade... Falar ou não falar é irrelevante..." (Fonte: http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/famosos/2012/09/03/308047-eleita-o-melhor-bumbum-de-2012-aryane-steinkopf-diz-em-certos-momentos-e-melhor-ficar-calada-do-que-falar-besteira#11)

Eu pergunto: Como assim? A mulher falar é irrelevante? Como assim? "Nós brasileiras, fazemos sucesso, pelo corpo, ginga, sensualidade...?".
Será mesmo que a mulher brasileira é apenas corpo, gingado e sensualidade?
Isso é um absurdo.
Para mim, a mulher brasileira tem que ser aquela com um sorriso no rosto, uma roupa decente, que batalhe a cada dia para subir um degrau por vez, que estuda, que trabalha fora, que luta por seus direitos e sabe muito bem quais seus deveres e que não se escondem atrás de uma hora diária de academia apenas para ter um "gingado exemplar" e tentar viver a vida, digamos, de modo mais fácil, em busca de sucesso e fama, por ter um único dom: Seu corpo malhado.
Reduzir a mulher brasileira à isso é lamentável. É ser pobre de espírito. É deixar valores humanos de lado para igualar-se ao verdadeiro "Homem Primata".
Parece que em mais de 2.000 anos (contando apenas o período pós Cristo) as pessoas estão regredindo, limitando-se a viver intensamente atrás de uma bunda.
Uma pena que já mulheres que se prestem a esse tipo de situação.

Aurelio Mendes - @amon78