segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Skinheads, Whitepowers e racismo



Hoje irei abordar tema um tanto quanto tormentoso, o preconceito, os skinsheads e os whitepowers. Mas não apenas isso, e sim o comportamento nacional frente aos temas.
Que fique bem claro, não sou a favor de qualquer preconceito e/ou discriminação, muito menos dos atos que foram praticados por pessoas criminosas que se escondem atrás de uma ou outra tribo social.
Na semana transacta fora notíciada a condenação de mais um marginal que em 2003 obrigou duas pessoas a pularem de um vagão de trem. Conduta nitidamente reprovável.
Mas o que quero aqui esclarecer é que há uma enorme diferença entre os skinheads e os whitepowers, pois aqueles seriam o gênero, do qual estes são uma espécie. Explico-me.
Os skinheads são integrantes de um grupo social nacionalista que lutam por um Estado melhor, de modo marginal ao Governo. É dizer pregam um governo paralelo, onde visam a preservação e evolução de um Estado, nem que isso seja feito por caminhos nem sempre lícitos, como a briga armada, etc.
Ou seja, os skinheads lutam por um ideal claro e definido, a proteção do Estado e sua consequente evolução.
Não digo que lutam de modo escorreito, mas é isso que fazem.
Podem integrar os skinheads, brancos, negros, amarelos, ou qualquer outra raça, pois o importante é ter o mesmo ideal.
Em geral os skinsheads são defensores do Estado, dos valores familiares e da humanização do ser, enquanto ele próprio.
Ocorre que o movimento Skinhead tomou proporções inimagináveis, o que começara quase que como uma brincadeira, tornou-se sério e encorpado.
Assim, com a complexidade que o grupo foi tomando, começou-se a formar pequenos semi-grupos entre eles, sendo que um deles foram os Whitepowers, ou seja, Poder Branco, os Anarco-punk`s, etc.
E esse semi-grupo, Whitepower, é caracterizado pela intolerância racial, de opção sexual, etc. Essas características claras e ilícitas, fez com que os Skinheads reprovassem esse grupo.
Tanto que no Brasil, entre as músicas Carecas, há inúmeras que pregam a "morte aos whitepowers", isso é bem claro nas letras.
Ou seja, o que fora um desmembramento, tornou-se uma rivalidade mortal, pois quando os grupos se encontram, "a briga é feia".
Assim, você podem perceber que nem todo skinhead é nazista, aliás, tirando algumas exceções, os whitepowers, eles são contrários a essa ideologia.
Posso afirmar que, apesar de não entender correto muitas atitudes dos skinheads, que eles são muito menos racistas que outros grupos sociais que pregam a igualdade entre raças.
Quem nunca ouviu um cantor de rap dizer: Branquinho de shopping, afoga essa loira na piscina (em outras palavras, claro), etc.
E também que pregam a violência e a criminalidade, ex: "A fita no carro forte", etc..
Repito, não sou skinhead, não os defendo em tudo, nem tenho intuito de entrar para um grupo assim, mas temos que conhecê-los, para respeitá-los ou criticá-los.
Não nos esqueçamos: Vivemos em uma Democracia, então temos que respeitar a todos, desde que o que fazem estejam dentro da Lei.
Agora fica a pergunta: No Brasil não há racismo? Aproveitando o Miss Universo, indago também: Já tivemos alguma miss negra?
O preconceito está escancarado, só não vê quem não quer. Lamentávelmente.

Abraços
Aurelio Mendes