quarta-feira, 10 de junho de 2015
O Estado fabrica seu próprio veneno,
A omissão é grande, o perigo se torna obsceno
Tudo começou em outrora, com a organização da criminalidade
Que se organizou e cresceu com extrema agilidade
Os homens, antes, apenas agressivos
Hoje possuem um pensamento abrasivo
Cuja inteligência vai longe, muito além de qualquer horizonte
Você anda na mira, veja que há um sinal em seu fronte
Agora criou-se um monstro, pelo Estado, para o Estado,
Eis que nossos governantes não andam “lado a lado”
Com a população, dinheiro, poder, “status”, libertinagem e luxúria
Essa é a vida de nossos políticos, você acredita que irão ouvir nossas lamúrias?
Eu não apostaria nisso, a população sofre cada vez mais
Olhe os sinais, estão escancarados, sinta seu próprio medo, frimais
A povo trabalhador, honesto, este se encontra encarcerado
E a política, as decisões, o atuar, está tudo errado
A bandidagem cresceu, foi presa e se organizou
Mandou, matou, estuprou, roubou e dilacerou
Dilacerou e dilacera a humanidade, coloca-se acima do bem e do mal
Nossos políticos, quando nasceram, para a incompetência fizeram teste vocacional
Agora estamos entrando em um beco sem saída,
Da vida e tranquilidade, é hora da despedida
Bandido administra bandido, ladrão não rouba mais ladrão
E quem se f$%¨¨ , é você, meu caro e trabalhador cidadão
O terror está instalado, os ladravazes não estão mais no camburão
Andam de jatinhos, BM, Mercedes, Camaro, só em avião
Todos de blindados, transitam pelas vias, na mão e contramão
E ainda te dão tapinhas nas costas, e te chamam de “irmão”
Mas não passam de corvos, de um covil de lobos e coiotes
Nessa terra sem lei, Brazilzão, você não sobrevive nem com sorte
Enquanto isso, o reino é dos fora da lei, dos corruptos e dos sem moral
Veja, analise, pense, reflita, essa realidade não é nada natural.
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